modo de preparo...

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Reformas...


Bom, que fique claro que eu apoio a causa Toddyana! Infelizmente fui desanimando mesmo, mas isso é coisa do passado. Não prometo (como nunca prometi) postagens freqüentes, mas essa aqui, pelo menos, saiu! "Ah Tchuca, freqüente com trema? Como você é desatualizado." Sim, com trema sim. É sobre isso mesmo que eu vim falar aqui. Dessa reforma sem chão, parede ou penico! Passei a minha vida inteira ouvindo aquelas professoras de português (que tendem, não me perguntem por que, a serem as mais chatas) dizerem que não podemos escrever vc, td, blz... Isso porque a norma culta da língua, que não passa de apenas mais uma faceta do português (o Arthur vai me matar...), deve ser respeitada e tal. E agora? Agora, como já aconteceu, os imbecis têm a brilhante idéia de fazer uma reforma que, em sua grande maioria (dane-se se isso tá errado, porque essa maioria é grande mesmo!), só tem a "rusticalizar" a língua. Veja o lado do trema, por exemplo. Por que abolí-lo? Coloquem-se no lugar de um estrangeiro aprendendo a língua ou, pior ainda, de um nativo que desconhece uma determinada palavra com trema (infelizmente não consigo pensar em uma que seja tão incomum assim). Como esse indivíduo saberá a pronúncio correta? Se é freqüente ou frequente? Queijo ou Qüeijo? Não vou ficar discorrendo sobre todos os meus protestos para com todas as novas regras, mas acho que isso só rebaixará a língua a um nível cada vez menor de complexidade, o que é sinônimo de perfeição (pelo menos nesse caso). Quantos de nós já nos flagramos cheios de orgulho quando aquele estrangeiro disse que o português é uma língua muito difícil, uma vez que é tão perfeita. Pensamos : "nossa, e eu a domino tão bem". Ou então quando aquele professor de inglês disse que a matéria dele é muito fácil. "Inglês é língua de índio!". Vai por aí mesmo. Tão querendo "emburrecer" o português. E é por isso que sou radicalmente contra essa reforma. E com aval de especialistas, como o saudoso douto Carolos André, que vi falando sobre isso no jornal ontem.

Ou então, isso pode ser só ranzinzice minha mesmo. Quem me conhece sabe que eu odeio mudanças. Minha mãe ainda jura que eu larguei a faculdade por causa disso. As vezes é até por isso que eu parei de escrever aqui. Porque estou, eu mesmo, vivendo uma reforma. De personalidade, sei lá.

Agora... Sobre o último texto João, porque logo os meus textos são os "gordos"? E outra, você esqueceu de citar a característica mais marcante das minhas produções: as figuras. Aposto que agora mesmo, quando você acessou o blog pra ver se algum dos seus parceiros relapsos tinham acatado o seu puxão de orelha e escrito um texto, e deu de cara com uma fotinha percebeu: "ah, o Tchuca escreveu!". Já tava me pressionando a escrever desde sábado, quando você me intimou cara-a-cara. Só não achava o tema, mas ele surgiu espontaneamente quando fui comentar o seu último post. Eu realmente não consegui pensar em uma desculpa esfarrapada tão boa quanto a do Arthur, tendo em vista que na minha atual "atôaice", não podia dizer que andava tão ocupado. Huauhauah, brincadeira.

Bom, é isso aí. Perdoem os erros porque, ao contrário dos outros que eu escrevi, eu não o revisei.
That's all folks!

PS: precisamos de uma nova foto pra capa do blog.

3 comentários:

pequena disse...

...Já eu sou a favor da causa "Tchuquiana".Também sou avessa a determinadas mudanças e reformas,enquanto anseio por muitas outras.Quanto a nova reforma da língua ,sou contra ( e não por gostar dos gramáticos normativos,conservadores ou " paqualinos,não!).É muito em parte pelos motivos citados no post;Com destaque para " Como os estrangeiros saberão a pronúncia correta?".Aliás,o Brasil sempre mudou para atender a interesses alheios,não poderia ser o contrário?Afinal, existem países,vejam a França, nos quais é um sentimento compartilhado a inadimisão de uma outra pronúncia,mesmo para palavras ditas " globalizadas", que não a deles...isso sem falar nas inúmeras terminações e sílabas mudas que mesmo não pronunciadas continuam existindo!

Outro argumento que eu acho interessante é que a reforma não irá atingir todo mundo, sobretudo as gerações mais velhas.Velhos resistem a mudar, são cheios de manias ( e lhes dou toda a razão!). Tomem meu avô por exemplo, ele não acatou nem a última mudança, prova disso são as cartas que recebo dele até hoje,vindas do Rio, nas quais ele insiste em escrever Goiás com z - o que não faz a menor diferença, continuo a recebê-las!

Penso que cominicação não é o que se fala ou se escreve, e sim, o que o outro entende.

PS.: Ahh,Tchuca, sempre reconheci seus textos pelas fotos! xD =*

João Paulo disse...

Hahaha! Adorei! :D

Eu nunca usei o trema, o Word sempre corrigiu para mim. :)

A Déborah disse num texto aí em baixo que a vida tem de ser meio repetida mesmo porque senão a gente fica sem rumo. Mudanças demais acabam desconectando-nos do mundo, porque a gente pensa: tudo está mudando, menos eu. (não sei se foi exatamente isso que ela disse, mas foi o que ficou no meu cérebro)

Mas penso que a vida tem de mudar, porque se permanecer a mesma o ser humano não cresce. A planta só cresce e floresce porque passou por todas as estações do ano...

Concordo com a Paula. O importante é o que o outro entende.

Anônimo disse...

Boa. Não vou descordar de você não. Mas tb não vou abdicar das mihas idéias.