modo de preparo...

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

(Que) O Tempo (em ) suma!

( ...ou não).


É todo ano é assim vai chegando ao fim e feito filme acelerado vamos relembrando o que é passado que passamos distraídos pela distração maior em construí-lo Não damos conta do tempo Não damos conta do nosso Não damos conta de todo paralelo

Primeiro dia do ano letivo foi prefácio Começo é só (no) carnaval Mas não faz mal não faz mal Memória falha Memória seletiva Vejamos o que agora me abriga ( mundi nacio e pessoal )
São seis horas ai meus deus não demora vamos lá Terça –feira que beleza põe suas coisas naquela mesa Novas caras nova gente Sim estou contente Toca sirene toca o sinal – até que aula está legal
Penso imito como corro e durmo penso repito como corro e durmo penso copio como corro e durmo

Alô alô uma amiga se calou Amor veio amor foi pelo meu próprio medo de amar que o tomou

Maria Maria finalmente no morro no palco nasceu depois de exatos nove meses dentro “de eu”

E Nense VENce a copa do Brasil

O João Hélio coitadinho e meu Rio de Janeirozinho(!!?)

Calma calma o espetáculo já vem Paaaaaaan(!) pan pan pan pãããn
Maracanã lotado bronze prata e ouro

Escreve que passa escreve que guarda escreve ( com verve)
pra quê
já que um dia vou morrer Escrevo pro “Mundo” descrente de resposta
Aguarde que o que virá depois você gosta

No céu vivi sonhando devaneio meu voltei ao chão com um tal de um avião Tam(!) Pá pum ploft crack sock Caramba fogo é incêndio criminoso - no planalto que catinga que fedor com certeza é algum mais de um
senador

Ora que calor
É o aquecimento global caros estados amigos (desunidos) que chegou

Crise financeira
alguém engasgou o mundo tossiu e no mercado imobiliário cuspiu

Sonho realizado ano próximo será
“au revoir”

Quantos aniversários quanta gente morreu de morte morrida de morte matada de fome de (des)amor Quanta gente nasceu que eu nem sei nesse mundo meu(?)
Quantas greves quantas lutas quantas histórias se fizeram
Casais formaram-se separaram-se brigaram voltaram

Vinte anos de césio

Não
Tirem daqui esse flash Concurso passou mas ainda sou
E sendo
serei
humana torta e imperfeita
Não quero
não preciso de nenhuma foto refeita

Quantas lágrimas quantos goles quantas dores quantos risos
Quantos beijos quanto (des)afeto Quantas reconciliações Quantas palavras quantos silêncios
Quantos filmes quantas peças quantos livros

Eba eba chegou a chuva

Ciranda Chaves Lula Bush Sarkosy...

Queimadas enchentes encheram meu peito solidário inerte

Da ponte “caiu” uma menina
só que ela acabou indo lááá pra cima E no Pará aquela garota
de quinze anos
onde foi parar(?!)

Reivindicações aonde foram vocês estou aqui ainda tentando dizer “é a nossa vez”

Amigos queridos boa sorte no vestibular
ele afinal
grande motivo do nosso ser/estar

É
de cansada
não consigo mais lembrar de nada

Mas agora sim com o ano ao fim podemos parar pensar e respirar ,

9 comentários:

pequena disse...

Leiam o texto bem rápido - fica mais divertido. =)

João Paulo disse...

Só de ler o título eu já sabia que o texto era seu. Quem mais colocaria aquelas palavrinhas ali entre parênteses? Coisa da Paula. :)

Depois, fui lendo, lendo, tentei ler rápido, mas eu não consigo, sou lento por natureza. Fui lendo devagar. Cheguei ao fim com um sorriso nos lábios.

"A Paula fez um sambinha..." pensei, cá comigo.Gostei!

Eu quero ler mais uma vez para entender mais coisas... Depois me explica o que é “au revoir”?

pequena disse...

=)
é tão gostoso ouvir comentários amigos acerca das coisas que escrevmos..

"au revoir" significa tchau,at
é mais, até logo em francês.Na verdade , ao pé da letra é "ao rever", ao "reencontro".

Anônimo disse...

Perdi o fôlego!

alex disse...

:D

É isso Paula, ficou bom seu texto!
Me fez refletir... Vc me faz ter orgulho de tê-la como amiga, colega!
Tudo isso graças ao vestibular
:D

Au revoir

Pássaro de Argila disse...

Você gosta de (in)definições...

pequena disse...

sim. :)
isso é ruim?

Marra Signoreli disse...

Bom, sou eu o chato que está por trás do Pássaro, oi! :}
Não, não é ruim, é bom se este é o seu estilo, brincar com ambigüidades, usar recursos lingüísticos e passar mais informações que se aparenta é muito fera, mas estou vendo um pouco de inocência neste quesito, cuidado para não tornar o recurso a única essência de seu texto...
Abraço, até.

Anônimo disse...

só a parte do fluminense que ficou paia...